As Novas Relações do Trabalho
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brasileiros. E espero que não seja o único. Talvez não! O
complexo empresarial de Paulo Lehmann, da Ambev, de-
monstra que há outros exemplos também no Brasil. Mas
são muito poucos, pouquíssimos.
O
gap
entre a velocidade orbital do foguete e da car-
roça do carro de boi na realidade brasileira das relações
de trabalho alarmantemente se reedita tanto na acade-
mia quanto no chão de fábrica: ambos mantêm uma visão
passadista de um tempo que não mais existe no mundo
dinâmico do trabalho em todo planeta. Ideias generosas
para uma realidade utópica que, em verdade, jamais exis-
tiu: pensam como se ainda estivéssemos nas primeiras dé-
cadas do século XX.




